segunda-feira, 20 de julho de 2015
Tratamento - Obesidade
O objetivo de tratar a obesidade hoje é alcançar um peso saudável e
não mais o peso ideal. Mas o que seria o peso saudável? O das
modelos e bailarinas extremamente magras ou dos artistas de televisão?
Com certeza, não. O peso saudável é aquele adequado para
desempenhar as atividades (internas e externas) do organismo, nem
para mais, nem para menos. Trata-se de um peso onde as complicações
associadas à obesidade são nulas ou mínimas.
Um corpo bonito ou magro não é sinônimo de saudável. É necessário
analisar cada caso separadamente, pois as necessidades variam
de acordo com o indivíduo. Por isso, não é coerente querer ter o
corpo igual ao de uma outra pessoa. O peso saudável varia de pessoa
para pessoa. Um nutricionista e/ou médico são os profissionais
de saúde que podem avaliar a adequação do peso dos indivíduos.
O tratamento da obesidade varia de acordo com a gravidade da doença.
Em alguns caso, são necessários medicamentos ou até mesmo
intervenções cirúrgicas. No entanto, existem recomendações
gerais adequadas para a grande maioria dos obesos: educação (ou
reeducação) alimentar, atividade física e a participação familiar e
comunitária nesse processo. Vamos tratar desses temas a seguir.
A educação (ou reeducação) alimentar
É preciso que a pessoa entenda e aprenda (ou reaprenda) o significado
e a importância de se comer bem (e não bastante!), isto é, de
trocar os maus hábitos por bons hábitos alimentares. Trata-se de
um novo estilo de vida, de ampliar conceitos, mudar costumes... o
que não é nada fácil, ainda que possível. É por isso que a educação
alimentar é tão importante.
Esse aprendizado pode e deve ocorrer em qualquer lugar, mas a
escola é um espaço privilegiado para o estudo da alimentação e da
nutrição como ciência, arte, técnica e história. A escola deve atuar
como um laboratório em permanente atividade de busca, de inquietação,
de interrogações sobre o homem e as suas condições de
vida. Afinal, é na escola que se revelam e que podem ser solucionadas
as dificuldades que existem fora dela.
Orientações nutricionais
Várias orientações nutricionais são importantes para a educação alimentar.
Confira algumas:
- Seja realista: faça pequenas mudanças no modo como você se
alimenta e no seu nível de atividade física. Não comece com
grandes alterações, vá passo a passo. Após o primeiro pequeno
sucesso, estabeleça um novo objetivo e prossiga.
- Seja aventureiro, saia da mesmice! experimente alimentos e
preparações que você não conhece, especialmente se forem à
base de frutas e verduras. Comece por aquele alimento que você
nunca experimentou. Ele pode ser gostoso e irá ajudar você a
melhorar o seu consumo de nutrientes.
- Seja flexível: não fique pensando se você cumpriu ou não os
seus objetivos em apenas uma refeição. O ideal é ter um plano
diário, mas caso você exagere em uma refeição, coma menos
na próxima.
- Seja sensível: aprecie todos os tipos de alimentos e preparações.
- Prefira uma dieta pobre em gordura e em colesterol e rica em
frutas e verduras.
- Modere as quantidades de açúcares, sal e sódio.
- Caso consuma bebida alcoólica, faça-o com moderação.
- Beba, no mínimo, oito copos de água por dia entre as refeições.
- Estabeleça horários fixos para se alimentar.
- Divida a alimentação em cinco ou seis refeições (café da manhã,
lanche, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia), reduzindo a
quantidade consumida em cada uma delas.
- Prepare o prato com toda a quantidade de alimentos a ser
consumida, para ter o controle da quantidade que vai comer.
- Siga o guia da pirâmide dos alimentos, consumindo as porções
para cada grupo de alimentos de acordo com a idade (veja mais
detalhes no texto sobre alimentação saudável).
- Prefira ambientes agradáveis para fazer as refeições e evite assistir
televisão enquanto come.
- No almoço e no jantar, coma primeiro os vegetais crus e folhosos,
como o alface e a rúcula, pois eles promovem uma sensação de
saciedade mais rápida. Isso fará com que sua fome diminua e
você coma os outros alimentos em menor quantidade.
É importante deixar claro que essas são apenas algumas orientações
gerais. A obesidade, como já mostramos, é uma doença e
como tal deve ser orientada e tratada pelo profissional adequado,
neste caso o nutricionista ou médico. O professor deve orientar o
aluno ou o responsável por este a dirigir-se a um serviço de saúde
para receber informações mais específicas
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