segunda-feira, 20 de julho de 2015
Perigo! Dietas da moda
Nossa sociedade se preocupa demais com o corpo e os padrões de
beleza e não faltam dietas para o controle de peso. Mas isso não
significa dizer que todas essas dietas são boas para a saúde, PELO
CONTRÁRIO!
As chamadas “dietas da moda” são geralmente dietas restritas em
um ou vários tipos de nutrientes, ou seja, são nutricionalmente desequilibradas.
Podem causar muitos danos à saúde: diminuição do
rendimento físico, sobrecarga do organismo, deficiências nutricionais,
desidratação, desmaios, problemas cardíacos e outras doenças.
A atividade física e seus beneficios
A melhor maneira de controlar o peso é a combinação de dieta com
exercícios físicos e não apenas um ou outro. O ideal é fazer um
pouco de atividade física todos os dias, ou pelo menos três vezes
por semana. Você não precisa ficar várias horas fazendo exercícios
e suando sem parar. “Pegar pesado” é para atletas. A criança, assim
como as pessoas em geral, devem procurar uma atividade que
lhes agrade, convidar um amigo para participar... o professor de
Educação Física é a pessoa ideal para orientar sobre o assunto. Ficar
parado é que não dá!
Tratamento - Obesidade
O objetivo de tratar a obesidade hoje é alcançar um peso saudável e
não mais o peso ideal. Mas o que seria o peso saudável? O das
modelos e bailarinas extremamente magras ou dos artistas de televisão?
Com certeza, não. O peso saudável é aquele adequado para
desempenhar as atividades (internas e externas) do organismo, nem
para mais, nem para menos. Trata-se de um peso onde as complicações
associadas à obesidade são nulas ou mínimas.
Conseqüências da obesidade
Diversas patologias e condições clínicas estão associadas à obesidade.
Alguns exemplos são:
- Apnéia do sono
- Acidente vascular cerebral, conhecido popularmente como derrame
cerebral.
- Fertilidade reduzida em homens e mulheres.
- Hipertensão arterial ou “pressão alta”.
- Diabetes melito.
- Dislipidemias.
- Doenças cardiovasculares.
- Cálculo biliar.
- Aterosclerose.
- Vários tipos de câncer, como o de mama, útero, próstata e intestino.
- Doenças pulmonares.
- Problemas ortopédicos.
- Gota.
Os prejuízos que o excesso de peso pode causar ao indivíduo são
muitos e envolvem desde distúrbios não fatais, embora comprometam
seriamente a qualidade de vida, até o risco de morte prematura.
Os dados existentes são alarmantes: estima-se que mais de 80
mil mortes ocorridas no país poderiam ter sido evitadas se tais pessoas
não fossem obesas.
Outros fatores relacionados à obesidade
A Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN), realizada em
1989, apontou dados sobre a obesidade entre adultos no Brasil que
explicariam os altos índices de obesidade no país. São eles:
n Dieta desequilibrada, onde predominam alimentos muito
calóricos e de fácil acesso (cereais, óleo, açúcar) à população
mais carente.
n Redução do tamanho da família, aumentando a disponibilidade
de alimentos na casa.
n Melhora da infra-estrutura básica, elevando a expectativa de vida
da população. Com isso, o peso da população aumenta, já que o
percentual de gordura é maior com a idade.
n Estrutura demográfica: as pessoas se concentram mais nas cidades,
onde gastam menos energia, têm acesso a variados tipos
de alimentos (principalmente industrializados) e possuem
maior expectativa de vida.
Principais Causas da Obesidade
As pessoas engordam por quatro motivos: comem muito, têm gasto
calórico diminuído, acumulam gorduras mais facilmente ou têm
mais dificuldade de queimá-las.
O gasto calórico significa a queima de energia que uma pessoa apresenta
durante as 24 horas do dia e isso inclui o gasto calórico com a
alimentação (energia gasta nos processos de digestão, absorção e
transporte de nutrientes) e com a atividade física.
A capacidade de transformar calorias em gorduras varia de indivíduo
para indivíduo e isso explica porque duas pessoas com o mesmo
peso e altura, que comem os mesmos alimentos, podem fazer
gordura com menor ou maior eficiência e esta última é que tenderá
a ser gorda.
Obesidade - Epidemia
O número de crianças e adultos obesos é cada vez maior, tanto em
países pobres ou ricos e até mesmo em países que se caracterizam
por uma população magra, como é o caso do Japão. A Organização
Mundial de Saúde passou a considerar a obesidade como um problema
de saúde pública tão preocupante quanto a desnutrição.
No Brasil, estima-se que 20% das crianças sejam obesas e que cerca
de 32% da população adulta apresentem algum grau de excesso de
peso, sendo 25% casos mais graves.
Obesidade - Definição - Classificação
Definição
Obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de
gordura corporal, que causa prejuízos à saúde do indivíduo. A obesidade
coincide com um aumento de peso, mas nem todo aumento
de peso está relacionado à obesidade, a exemplo de muitos atletas,
que são “pesados” devido à massa muscular e não adiposa.
Classificação IMC(kg/m2)
baixo peso menor que 18,5
normal 18,5 – 24,9
sobrepeso maior que 25
pré-obeso 25 – 29,9
obeso I 30 – 34,9
obeso II 35 – 39,9
obeso III Maior que 40
Classificação
Existem diversas maneiras de classificar e diagnosticar a obesidade.
Uma das mais utilizadas atualmente baseia-se na gravidade do
excesso de peso, o que se faz através do cálculo do Índice de Massa
Corporal (IMC ou Índice de Quetelet), utilizando-se a seguinte
fórmula:
IMC = Peso atual (kg) / altura2 (m2 )
O uso do IMC é prático e simples e a sua aplicação é recomendada
para adultos. A avaliação da massa corporal em crianças e adolescentes
é feita através de tabelas que relacionam idade, peso e altura.
O IMC não é indicado nessas faixas etárias porque crianças e
adolescentes passam por rápidas alterações corporais decorrentes
do crescimento. A rede pública de saúde usa o “cartão da criança”
para verificar a adequação da altura e do peso até os 5 anos de
idade. O acompanhamento é feito nos postos de saúde.
A classificação a seguir mostra os diferentes graus de obesidade em adultos:
Classificação IMC(kg/m2)
Quanto maior for o IMC de uma pessoa, maior a chance dela morrer
precocemente e de desenvolver doenças do tipo diabete melito,
hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Mas isso não significa
dizer que quanto mais magro melhor, pois o índice de mortalidade
também aumenta em indivíduos com IMC muito baixo, especialmente
por causa de doenças infecciosas e dos pulmões. O ideal
é manter-se entre as faixas de 20 a 25kg/m2.
Sozinho, o IMC não é indicador suficiente da gravidade do problema
de peso em excesso, pois o tipo de distribuição dessa gordura pelo
organismo também é importante. Existem diversos tipos de obesidade
quanto à distribuição de gordura. Os mais característicos são o
que dá ao corpo o formato de uma maçã (mais comum em homens)
e o que torna o corpo parecido com uma pêra, fino em cima e largo
nos quadris e nas coxas (mais comum em mulheres). A obesidade
em forma de maçã está associada a doenças como o diabete não
dependente de insulina e as enfermidades cardiovasculares. A obesidade
em forma de pêra está associada à celulite e varizes, além
de problemas de pele e ortopédicos.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
O que emagrece?
Um trabalho científico publicado no New England Journal of Medicine,
um dos periódicos médicos mais conceituados do mundo, comparou
as dietas de perda de peso com composições diferentes de gorduras,
proteínas e carboidratos. Um de seus autores é George Bray, que
tem quase 800 publicações sobre obesidade e suas manifestações.
Foi um estudo randomizado, que começou com 800 pessoas, comparando
o efeito de dietas com redução calórica com várias composições de
gorduras, proteínas e carboidratos, avaliando a perda de peso no período
de dois anos.
Mito ou verdade: o carboidrato é um vilão?
Há muitos mitos e algumas verdades em torno das orientações dietéticas.
Um desses mitos, muito difundido hoje, é o de que os carboidratos
são os principais responsáveis pela epidemia da obesidade.
Em função dessa história, começaram a surgir dietas que tratam o
carboidrato como vilão - algumas delas embasadas por profissionais
conhecidos (como a do Dr. Atkins), a Dieta de South Beach e a Dieta
da USP (que, curiosamente, nada tem a ver com a Universidade de
São Paulo).
Nesses três exemplos, há uma superoferta de gorduras e proteínas
e redução drástica dos carboidratos. A “base científica” alegada – que,
diga-se, de científica não tem nada – é que uma dieta pobre em carboidratos
reduziria a produção de insulina. A produção de insulina seria
um dos fatores que levariam ao aumento do apetite. Assim, seria uma
dieta para reduzir o apetite.
Acontece que uma dieta rica em gorduras leva a uma situação chamada
cetose, quando o corpo usa a própria gordura como fonte de
energia. A cetose seria um fator adicional na diminuição do apetite. Só
que ela é extremamente perigosa em diabéticos e pode prejudicar também
o indivíduo normal, porque facilita, por exemplo, a precipitação
de cálculos renais.
Essas dietas fazem perder peso pelo fato de oferecerem menos calorias
do que é gasto. Mas é impossível mantê-las no longo prazo e elas
geram efeitos deletérios.
Uma dieta rica em gorduras saturadas (gordura animal, polpa de
coco, óleos vegetais como dendê e coco, leites gordos e derivados) leva
à formação de placas de ateroma, a aterosclerose, que é uma das causas
de morte mais comuns da sociedade moderna.
Há uma parafernália de outras dietas sem nenhum fundamento: a
do tipo sanguíneo, que preconiza uma abordagem alimentar diferente
para cada tipo sanguíneo; a do suco; a ortomolecular, que privilegia
uma distribuição de alimentos mais adequada, mas recorre a absurdos
como o uso excessivo de vitaminas; a dieta do atum ou a dieta da lua.
Predominam, ainda, conceitos absolutamente equivocados, como o
de que não se pode comer carboidrato à noite porque isso faz engordar.
Não existe base científica para nada disso.
O que causa a obesidade?
A obesidade decorre basicamente do consumo, da absorção elevada
de alimentos e de uma redução do gasto calórico. Isso leva ao aumento
da adipogênese, ou seja, da formação do tecido gorduroso. E, como
fazemos menos exercícios, há uma redução na oxidação de gorduras.
Como os médicos e nutricionistas que procuram lidar de uma forma
séria com a questão abordam o problema da obesidade? Em primeiro
lugar, é necessário uma mudança na conduta, no estilo de vida, o que,
em última análise, envolve a orientação dietética e a atividade física.
Esse binômio é a base da pirâmide. É claro que, para algumas situações,
temos recursos como medicamentos e a própria cirurgia bariátrica. Mas
o que estamos analisando, aqui, é basicamente a orientação dietética.
A evolução do homem e a epidemia de obesidade
É importante entender a epidemia de obesidade que está ocorrendo
na humanidade. Ela tem uma base sólida na genética e na antropologia.
Há seis ou sete milhões de anos, o nosso ancestral era ainda quadrúpede
e se alimentava basicamente de grãos, insetos e pequenos animais.
Seus molares eram muito pronunciados e os caninos, poucos.
Portanto, ele já conseguia prover-se de proteínas.
Com a evolução, há mais ou menos três e meio a quatro milhões
de anos, passamos a andar com dois pés. As teorias dão conta de que,
na situação de bípede, o homem conseguiu alcançar novas fontes alimentares,
despendendo menos energia nas tarefas do dia a dia. Consequentemente,
passou a acumular energia.
A educação alimentar
Muitas pessoas conhecem o significado de uma alimentação equilibrada,
mas mesmo assim continuam se alimentando de maneira
incorreta. Isso porque não adianta apenas saber, é preciso reeducar-se
nutricionalmente, isto é, trocar os maus hábitos alimentares por
bons hábitos. Trata-se de adotar um novo estilo de vida, de ampliar
conceitos, mudar costumes... o que não é nada fácil, ainda que possível.
A melhor maneira é apostar na educação alimentar.
Esse aprendizado pode e deve ocorrer em qualquer lugar, mas a
escola é um espaço privilegiado para o estudo da alimentação e da
nutrição como ciência, arte, técnica e história.
Dietas da moda
Nossa sociedade se preocupa muito com o peso e as pessoas acabam
inventando várias dietas para emagrecer. Isso não significa dizer
que todas essas dietas são boas para a saúde, pelo contrário! As
chamadas “dietas da moda” são geralmente restritas a um ou vários
tipos de nutrientes. Além de não serem nutricionalmente equilibradas,
apresentam várias desvantagens. Podem causar diminuição
do rendimento físico, sobrecarga do organismo, deficiências
nutricionais, desidratação, desmaios, problemas cardíacos e outras
doenças.
Como comer bem, mesmo sem ter muito tempo
Siga os princípios da alimentação saudável: variedade de alimentos,
moderação e proporcionalidade (alguns alimentos devem
ser consumidos em quantidades maiores ou menores que outros).
Não fique muito tempo sem se alimentar (o ideal é comer a
cada 3 ou 4 horas). Habitue-se a levar um lanche leve para o
trabalho (como uma fruta) ou tome um suco.
Não exagere ou simplesmente corte os famosos cafezinhos durante
o expediente, pois, além de não terem valor nutritivo, os
que contêm açúcar são calorias extras e podem engordar.
O que é peso saudável - Índice de massa Corporal (IMC)
O que é peso saudável
O que seria o peso saudável? Aqueles das modelos e bailarinas extremamente
magras ou dos artistas de televisão? Com certeza, não.
O peso saudável é o peso adequado para desempenhar as atividades
(internas e externas) do organismo, nem mais, nem menos.
Um corpo bonito ou magro não é sinônimo de saudável. É necessário
analisar cada caso separadamente, pois as necessidades variam
de acordo com o indivíduo. Por isso mesmo, não faz sentido querer
ter o corpo igual ao de uma outra pessoa. O peso saudável é aquele
adequado para o seu caso e o de mais ninguém. Para saber se o
peso é adequado, o melhor é consultar um nutricionista e/ou médico.
A boa alimentação e a atividade física são fundamentais para conseguir
e manter um peso saudável. É sempre bom lembrar que não
existe um peso ideal e sim um peso saudável, em harmonia com a
altura, idade e atividade física do indivíduo, o que diminui os riscos
de surgimento de doenças como obesidade, hipertensão, diabetes,
doenças do coração, desnutrição e carências nutricionais, entre outras.
Índice de Massa Corporal
O Índice de Massa Corporal (IMC) é a relação entre o peso e a altura
elevada ao quadrado. Através desse índice é possível ter o diagnóstico
da adequação de peso com as seguintes faixas: normalidade,
sobrepeso, obesidade e baixo peso.
O que seria o peso saudável? Aqueles das modelos e bailarinas extremamente
magras ou dos artistas de televisão? Com certeza, não.
O peso saudável é o peso adequado para desempenhar as atividades
(internas e externas) do organismo, nem mais, nem menos.
Um corpo bonito ou magro não é sinônimo de saudável. É necessário
analisar cada caso separadamente, pois as necessidades variam
de acordo com o indivíduo. Por isso mesmo, não faz sentido querer
ter o corpo igual ao de uma outra pessoa. O peso saudável é aquele
adequado para o seu caso e o de mais ninguém. Para saber se o
peso é adequado, o melhor é consultar um nutricionista e/ou médico.
A boa alimentação e a atividade física são fundamentais para conseguir
e manter um peso saudável. É sempre bom lembrar que não
existe um peso ideal e sim um peso saudável, em harmonia com a
altura, idade e atividade física do indivíduo, o que diminui os riscos
de surgimento de doenças como obesidade, hipertensão, diabetes,
doenças do coração, desnutrição e carências nutricionais, entre outras.
Índice de Massa Corporal
O Índice de Massa Corporal (IMC) é a relação entre o peso e a altura
elevada ao quadrado. Através desse índice é possível ter o diagnóstico
da adequação de peso com as seguintes faixas: normalidade,
sobrepeso, obesidade e baixo peso.
Os benefícios da atividade física
A atividade física apresenta diversos benefícios:
* Contribui para o bom
funcionamento dos órgãos, principalmente,
o coração.
* Contribui para o bom
funcionamento do intestino.
* Diminui a ansiedade e o
estresse.
* Contribui para o funcionamento
normal dos mecanismos cerebrais
de controle de apetite, permitindo um equilíbrio entre a
ingestão e o gasto de energia.
* Aliada ao consumo reduzido dos
alimentos, aumenta a perda
de gordura e melhora a sua distribuição corporal.
* Quanto mais ativo você se
torna, mais calorias vai queimar.
Os exercícios físicos devem fazer parte da vida diária de todas as
pessoas. Claro que, para isso, não deve haver qualquer problema
de
saúde que impeça a atividade física.
Os 10 mandamentos da alimentação saudável
Para ajudar as pessoas a terem uma dieta equilibrada, o Ministério
da Saúde criou os 10 mandamentos da alimentação saudável.
São atitudes que devemos tentar seguir no nosso dia-a-dia. Anote:
A água: importância e funções
Para se ter uma idéia da importância da água para o nosso organismo,
basta uma informação: a água é a responsável por cerca de
70% do nosso peso corporal. Não é por acaso. A água, que não é
considerada um alimento, possui inúmeras funções essenciais para
o nosso organismo. Confira algumas delas:
Saúde - O Poder das Fibras
As fibras são substâncias que também estão presentes nos alimentos.
Elas não são consideradas nutrientes porque não são absorvidas
pelo organismo, isto é, não vão para a corrente sanguínea.
Mesmo assim, são essenciais para manter o bom funcionamento
do intestino, prevenir o câncer intestinal, auxiliar na sensação de
plenitude gastrointestinal (a sensação de fome passa mais rápido e
a sensação de saciedade dura mais tempo), diminuir o açúcar do
sangue (ajudando no tratamento e controle da diabetes) e reduzir os
níveis do colesterol, entre outras funções.
Tanto os tecidos animais quanto os vegetais são compostos por
fibras. Mas o tipo de fibra importante para a nutrição é a de origem
vegetal, também denominada fibra dietética. Resumindo: as fibras
são as partes dos vegetais que o organismo humano não digere.
Tipos de fibras
As fibras podem ser classificadas em solúveis e insolúveis. As
solúveis dissolvem-se na água e tornam-se viscosas. As insolúveis
não se dissolvem nem com a mastigação. A maior parte passa
inalterada através do tubo digestivo. As fibras solúveis ajudam a
diminuir o colesterol, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
Podem ser encontradas na aveia, no feijão e nas frutas. Tanto as
fibras solúveis quanto as insolúveis podem ser encontradas nas
frutas, principalmente com a casca e/ou o bagaço, e nos vegetais
folhosos, preferencialmente crus. Também são fontes desses
componentes os grãos e cereais integrais.
Recomendações de fibras
As recomendações diárias de fibra podem ser facilmente atingidas
se forem seguidas as quantidades de vegetais indicadas pela pirâmide
alimentar (ver mais adiante).
Funções e fontes de Minerais
Podemos encontrar os minerais nos alimentos de origem animal e
vegetal. As melhores fontes alimentares são aquelas nas quais os
minerais estão presentes em maior quantidade e são melhor absorvidos
pelo organismo, ou seja, quando são melhor aproveitados.
Alguns dizem que as melhores fontes são de origem animal, mas
outros já preferem as de origem vegetal. Seja qual for a fonte, os
minerais são indispensáveis para regular as funções do nosso organismo
e compor a estrutura dos nossos ossos e dentes. O cálcio é
o principal responsável por essa função e pode ser encontrado em
maior quantidade nos leites e derivados.
Funções e fontes de Vitaminas
Podemos encontrar as vitaminas nas frutas, vegetais e em alimentos
de origem animal. Elas são importantes na regulação das funções
do nosso organismo, ou seja , são indispensáveis para o seu
bom funcionamento, contribuindo para o fortalecimento do nosso
corpo e evitando gripes freqüentes e outras doenças. Por isso, são
essenciais para ajudar as proteínas a construir e/ou manter os tecidos
e os processos metabólicos.
As proteínas
As proteínas são componentes necessários para o crescimento,
construção e reparação dos tecidos do nosso corpo. Elas entram na
constituição de qualquer célula, sejam células nervosas no cérebro,
células sanguíneas ( hemácias), células dos músculos, coração, fígado,
das glândulas produtoras de hormônio ou quaisquer outras.
As proteínas ainda fazem parte da composição dos anticorpos do
sistema imunológico corporal, participam ativamente de inúmeros
processos metabólicos e de muitas outras funções do corpo.
construção e reparação dos tecidos do nosso corpo. Elas entram na
constituição de qualquer célula, sejam células nervosas no cérebro,
células sanguíneas ( hemácias), células dos músculos, coração, fígado,
das glândulas produtoras de hormônio ou quaisquer outras.
As proteínas ainda fazem parte da composição dos anticorpos do
sistema imunológico corporal, participam ativamente de inúmeros
processos metabólicos e de muitas outras funções do corpo.
As gorduras e o colesterol...
além dos carboidratos. Também são responsáveis por proteger os
órgãos contra lesões, manter a temperatura do corpo, ajudar na absorção
de algumas vitaminas ( A, D, E e K) e produzir uma sensação
de saciedade dpois das refeições.
As gorduras podem ser tanto de origem animal quanto vegetal. As
de origem animal geralmente são sólidas à temperatura ambiente e
as de origem vegetal são líquidas.
O tão falado colesterol não é um tipo de gordura. É um composto
parecido com esse nutriente e que participa de vários processos
orgânicos envolvendo os lipídeos. Conhecido como um vilão, o
colesterol tem, na verdade, importantes funções, como estruturação
das células, formação de hormônios e de vitamina D. O colesterol
só é prejudicial quando ingerido em excesso, acumulando-se no
sangue, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
Os carboidratos...
Os carboidratos são nutrientes que fornecem energia para o nosso
organismo. A ingestão de carboidratos evita que as proteínas dos
tecidos sejam usadas para o fornecimento de energia. Quando isso
ocorre, há comprometimento do crescimento e reparo dos tecidos,
que são as funções importantes das proteínas.
Os carboidratos podem ser simples ou complexos. Os simples são
moléculas menores de carboidratos e estão presentes em alimentos
como o açúcar e o mel. Podem também ser resultados da digestão
dos carboidratos complexos. Os carboidratos complexos são
moléculas maiores, que levam mais tempo para serem absorvidas,
já que, antes disso, precisam ser transformadas em carboidratos
simples. Estão presentes nos pães, arroz, milho e massas.
O que são nutrientes, calorias e macronutrientes...
O que são nutrientes
Nutrientes são todas as substâncias químicas que fazem parte dos
alimentos e que são absorvidas pelo organismo, sendo indispensáveis
para o seu funcionamento. Também podemos dizer que os nutrientes
são os produtos dos alimentos depois de degradados. Assim,
os alimentos são digeridos para que os nutrientes sejam
absorvidos (processo pelo qual os nutrientes chegam ao intestino
e, daí, passam para o sangue, agindo sobre o organismo).
O que é caloria
A caloria é a unidade de calor usada na Nutrição. Esta unidade de
calor é a medida de energia liberada a partir da “queima” (digestão)
do alimento e que é então utilizada pelo corpo. Cada nutriente fornece
diferentes quantidades de energia (caloria). Quanto maior for a
variedade de nutrientes que um alimento tiver, maior será o seu
valor nutricional (equilíbrio entre qualidade e quantidade). Assim, os
alimentos são divididos em grupos, pelas semelhanças que apresentam,
sendo uma delas a concentração de nutrientes.
O que são macronutrientes
Os macronutrientes são os nutrientes dos quais o organismo precisa
em grandes quantidades e que são amplamente encontrados
nos alimentos. São especificamente os carboidratos, as gorduras e
as proteínas.
Alimentos enriquecidos
Os alimentos enriquecidos possuem nutrientes especiais acrescentados pelos
fabricantes. Às vezes, estes são acrescentados, para substituir os que foram perdidos
durante o processamento. Por exemplo, moendo-se o arroz e os grãos de cereais
perdem-se várias vitaminas e minerais úteis.
Lanches saudáveis
Os lanches são alimentos consumidos entre as refeições. Os lanches nutritivos são uma
forma fácil de dar à criança alimentos adicionais e geralmente são fáceis de preparar.
Os bons lanches oferecem calorias e nutrientes. Alguns exemplos são:
banana, mamão, abacate, manga e outras frutas
iogurte, leite, doces feitos com leite
pão ou chapatti com manteiga, margarina, pasta (ou manteiga) de amendoim ou mel
biscoitos, bolachas, batatas cozidas.
Como incentivar as crianças pequenas a comer
A hora das refeições deve ser um momento feliz e uma oportunidade para a família
passar algum tempo junta. Alimente as crianças pequenas com o resto da família, mas
dê-lhes seus próprios pratos, para que recebam sua porção do alimento. Corte a comida
em pequenos pedaços, para que sejam mais fáceis de comer.
Como melhorar os mingaus e as sopas...
Os mingaus preparados com o alimento básico e as sopas são freqüentemente usados
como um alimento complementar inicial. Entretanto eles geralmente são aguados e
contém poucas calorias e poucos nutrientes.
Para melhorar o valor nutricional dos mingaus e das sopas:
Use menos água e faça um mingau mais grosso.
Substitua parte da água (ou toda ela) por leite, ao fazer o mingau.
Acrescente óleo, açúcar, margarina ou ghee (manteiga clarificada) ao mingau.
Acrescente pasta de amendoim ou de gergelim às sopas.
Separe vários pedaços sólidos da sopa, como feijões, carne ou legumes, e
amasse-os bem com o alimento básico. Amacie com um pouco de margarina
ou óleo, para ter mais calorias.
Torre os grãos de cereais antes de
moê-los para fazer farinha. A farinha
torrada não engrossa muito e usa
menos água para fazer o mingau.
A alimentação dos bebês
As crianças que são bem alimentadas durante os dois primeiros anos de vida têm mais
probabilidades de se manterem saudáveis pelo resto da infância. O leite materno sozinho é
incapaz de oferecer todas as calorias e os nutrientes necessários para uma criança
pequena após os seis meses de idade.
Os alimentos complementares podem ser alimentos especialmente preparados ou podem
ser feitos adaptando-se os alimentos consumidos pela família. Eles devem ser amassados,
para serem fáceis de comer, e devem ser ricos em nutrientes. Eles devem ser dados em
pequenas quantidades três vezes ao dia, no início, aumentando-se para cinco vezes por dia
até os 12 meses.
Amamentação
Durante os seis primeiros meses de vida da criança, apenas o leite materno é o alimento
ideal. Ele contém todos os nutrientes e a água necessários para um crescimento
saudável. Ele também oferece proteção contra muitas infecções comuns.
O leite materno continua a ser uma fonte importante de nutrientes até a criança chegar
aos dois anos de idade.
Pessoas com necessidades alimentares especiais - Alimentação
Nossas necessidades alimentares mudam ao longo de nossas vidas. Nos primeiros anos
de vida, são necessários muitos alimentos formadores e protetores, para formar um
organismo forte e saudável. As crianças mais velhas e os adultos, que têm vidas ativas e
laboriosas, precisam de quantidades maiores de alimentos básicos para obter energia.
Conservação de frutas
As frutas tendem a amadurecer na mesma época do ano. Por várias semanas, pode
haver uma grande quantidade de mangas, goiabas e frutas cítricas, por exemplo.
Durante o resto do ano, pode haver poucas frutas ou nenhuma.
Secagem de legumes
Muitos legumes, ervas, especiarias e frutas podem ser conservados através da secagem.
Os tomates, as cebolas, as pimentas e as ervas são exemplos de plantas fáceis de secar
e armazenar. Secando-se os legumes torna possível usá-los meses após sua colheita,
o que pode melhorar a nutrição da família durante as épocas em que eles não podem
ser obtidos.
Fermentação de alimentos
Por muitos séculos, as pessoas têm usado técnicas de fermentação para preparar
alimentos. Alguns exemplos disto são o milho em Gana, os legumes fermentados na
Ásia e o mingau de painço fermentado na África Oriental. Este tipo de fermentação não
produz álcool.
O alimento geralmente é fermentado por dois dias antes de ser usado. Durante a
fermentação, as bactérias que se encontram naturalmente em alguns alimentos causam
uma mudança química simples.
Ervas e especiarias
As ervas e as especiarias são alimentos com sabores realmente fortes. Todas as regiões
possuem ervas ou especiarias conhecidas. Entre elas estão o alho, o gengibre, a
pimenta-do-reino, as pimentas, o coentro, o cominho, o açafrão-da-índia e a canela.
Alimentos - Costumes e tabus
Todas as culturas possuem várias crenças e costumes tradicionais em relação aos
alimentos. Às vezes, as pessoas comem alimentos especiais em festivais. Alguns
alimentos podem ser evitados em certos dias.
Higiene dos alimentos
Assegure-se de que todas as panelas, os pratos e os utensílios usados na preparação dos
alimentos estejam limpos. Seque-os num escorredor e evite usar um pano de prato para
secá-los.
Higiene pessoal também faz parte para se ter uma vida saudavel...
A boa higiene pessoal desempenha um papel importante na boa saúde. Devemos
banhar-nos e lavar nossas roupas com regularidade com água e sabão, para evitar o
acúmulo de sujeira.
Alimentos na Prevenção da anemia
A anemia é um dos problemas de saúde mais comuns resultantes de uma alimentação
ruim. Ela é freqüentemente causada pela falta de ferro na alimentação. O ferro é
necessário para formar um sangue forte. O sinais mais comuns de anemia são o cansaço
e a dificuldade para trabalhar e aprender.
Legumes e frutas
Muitas pessoas acreditam que os legumes recém introduzidos, tais como o alface e o
repolho, são melhores que os legumes tradicionais. Na verdade, geralmente o oposto é
que é a verdade. Os legumes disponíveis no local, tais como o espinafre, geralmente
contêm muito mais nutrientes. Os legumes verdes-escuros são boas fontes de vitaminas
A e C, que ajudam a proteger contra as doenças. Mesmo uma pequena quantidade de
folhas acrescentadas à refeição melhoram o valor alimentício.
Procure não cozinhar os legumes demais, porque o cozimento por um longo período de
tempo destrói algumas vitaminas. Acrescente cebolas, tomates ou óleo, para melhorar o
sabor, se necessário.
Plante legumes durante todo o ano, para sempre ter
alimento, especialmente durante as épocas do ano em
que há pouca oferta de legumes e frutas. A água usada
para enxaguar as roupas e a louça pode ser usada
para manter o cultivo de uma pequena quantidade
de legumes.
As folhas e as frutas de muitas árvores
também podem melhorar a nutrição da
família. Elas são freqüentemente mais
resistentes à seca, por causa de seu
amplo sistema de raízes. Plante as
árvores frutíferas nos cantos da
horta, onde não façam sombra para
as outras culturas. O mamoeiro, a
goiabeira e as árvores de frutas
cítricas são todas árvores frutíferas
úteis, e suas frutas possuem um alto
teor de vitaminas.
Idéias de como usar grãos de leguminosas...
Todos os tipos de grãos de leguminosas são fontes excelentes de nutrientes. Se forem
secos, eles podem ser armazenados facilmente por muito tempo. Os grãos de
leguminosas deveriam ser uma parte importante da alimentação familiar.
Alimentos tradicionais...
Cem anos atrás, a alimentação das pessoas na nossa região provavelmente era muito
melhor e mais variada do que é hoje em dia. Isto não é porque as pessoas tinham mais
dinheiro ou tempo.
Como melhorar uma alimentação pobre...
Uma alimentação saudável está diretamente ligada à boa saúde e é especialmente
importante para as mulheres grávidas, os bebês e as crianças pequenas. Os bebês e as
crianças bem nutridas têm muito menos probabilidades de ficarem doentes devido a
doenças e infecções.
Por que precisamos de diferentes alimentos????
Os alimentos que consumimos têm três funções principais: prover energia, formar e
reparar os nossos organismos e proteger-nos contra as doenças. A maioria dos
alimentos possuem um mistura de nutrientes. Para nos mantermos saudáveis, devemos
consumir uma boa mistura de alimentos todos os dias.
reparar os nossos organismos e proteger-nos contra as doenças. A maioria dos
alimentos possuem um mistura de nutrientes. Para nos mantermos saudáveis, devemos
consumir uma boa mistura de alimentos todos os dias.
Principais alimentos para uma vida saudável
Os bons alimentos são importantes para uma boa saúde. A alimentação da maioria das
pessoas consiste praticamente em um ou dois alimentos básicos.
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